Tapirus terrestris

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Andressa Gatti - One of the best experts on this subject based on the ideXlab platform.

  • Determining the numbers of a landscape architect species (Tapirus terrestris), using footprints
    PeerJ, 2018
    Co-Authors: Danielle De Oliveira Moreira, Sky K. Alibhai, Zoe C. Jewell, Cristina Jaques Da Cunha, Jardel Brandão Seibert, Andressa Gatti
    Abstract:

    Background As a landscape architect and a major seed disperser, the lowland tapir (Tapirus terrestris) is an important indicator of the ecological health of certain habitats. Therefore, reliable data regarding tapir populations are fundamental in understanding ecosystem dynamics, including those associated with the Atlantic Forest in Brazil. Currently, many population monitoring studies use invasive tagging with radio or satellite/Global Positioning System (GPS) collars. These techniques can be costly and unreliable, and the immobilization required carries physiological risks that are undesirable particularly for threatened and elusive species such as the lowland tapir. Methods We collected data from one of the last regions with a viable population of lowland tapir in the south-eastern Atlantic Forest, Brazil, using a new non-invasive method for identifying species, the footprint identification technique (FIT). Results We identified the minimum number of tapirs in the study area and, in addition, we observed that they have overlapping ranges. Four hundred and forty footprints from 46 trails collected from six locations in the study area in a landscape known to contain tapir were analyzed, and 29 individuals were identified from these footprints. Discussion We demonstrate a practical application of FIT for lowland tapir censusing. Our study shows that FIT is an effective method for the identification of individuals of a threatened species, even when they lack visible natural markings on their bodies. FIT offers several benefits over other methods, especially for tapir management. As a non-invasive method, it can be used to census or monitor species, giving rapid feedback to managers of protected areas.

  • morphological and molecular characterization and phylogenetic relationships of a new species of trypanosome in Tapirus terrestris lowland tapir trypanosoma terrestris sp nov from atlantic rainforest of southeastern brazi
    Parasites & Vectors, 2013
    Co-Authors: Igor Da Cunha Lima Acosta, Andressa Gatti, Andrea Pereira Da Costa, Pablo Henrique Nunes, Maria Fernanda Naegeli Gondim, Joao Luiz Rossi, Solange Maria Gennari, Arlei Marcili
    Abstract:

    Background The Lowland tapir (Tapirus terrestris) is the largest Brazilian mammal and despite being distributed in various Brazilian biomes, it is seriously endangered in the Atlantic Rainforest. These hosts were never evaluated for the presence of Trypanosoma parasites.

  • avaliacao do risco de extincao da anta brasileira Tapirus terrestris linnaeus 1758 no brasil
    Biodiversidade Brasileira - BioBrasil, 2012
    Co-Authors: Emilia Patricia Medici, Andressa Gatti, Kevin Flesher, Beatriz De Mello Beisiegel, Alexine Keuroghlian, Arnaud Leonard Jean Desbiez, Antonio Rossano Mendes Pontes, Claudia Bueno De Campos, Cristina Farah De Tofoli, Edsel Amorim Moraes
    Abstract:

    O estado de conservacao da anta brasileira, Tapirus terrestris (Linnaeus, 1758) – Tapiridae – foi avaliado de acordo com os criterios da IUCN (2001), com base nos dados disponiveis ate 2010. Sintese do processo de avaliacao pode ser encontrada em Peres et al. (2011) e em Beisiegel et al. (2012). As informacoes sobre a conservacao desta especie foram analisadas separadamente para cada um dos principais biomas brasileiros. Espera-se, com isto, fundamentar politicas de conservacao apropriadas a esta especie em cada regiao do pais. No Brasil, foi considerada Vulneravel (Vulnerable – VU) pelos criterios A2bcd + A3bcd, ou seja, em funcao de reducao populacional ocorrida no passado e projetada para o futuro. Nos biomas, a avaliacao levou as seguintes categorias: Menos preocupante (LC) na Amazonia; Em perigo (EN) na Mata Atlântica; Quase ameacada (NT) no Pantanal; Regionalmente extinta (RE) na Caatinga e Em perigo (EN) no Cerrado. A anta brasileira, assim como outras especies com ampla distribuicao geografica, sofre diferentes impactos e esta sob diferentes graus de ameaca ao longo de sua distribuicao no territorio brasileiro. Avaliar o estado de conservacao de especies de ampla distribuicao para todo o Brasil, em sua enorme dimensao, pode gerar resultados excessivamente otimistas baseados nas grandes populacoes remanescentes em biomas menos degradados tais como a Amazonia e o Pantanal. Estas avaliacoes abrangentes podem impedir que politicas publicas especificas para a conservacao destas especies em biomas e ecossistemas onde seu estado de conservacao esteja comprometido sejam desenvolvidas e adotadas. Podem ainda, mascarar a possibilidade de que populacoes ainda viaveis nao sejam protegidas e manejadas de forma a nao sofrer os mesmos impactos daquelas em ambientes mais impactados, dado o constante processo de intensificacao de pressoes antropicas sobre biomas brasileiros ainda relativamente bem conservados tais como o Pantanal e a Amazonia. Desta forma, as informacoes sobre o estado de conservacao da anta brasileira foram analisadas separadamente para cada um dos principais biomas brasileiros onde a especie ocorre, e avaliacoes regionais de estado de conservacao (IUCN 2003) foram feitas para cada bioma. Espera-se que, com isto, possamos prover subsidios para a fundamentacao de politicas de conservacao apropriadas a esta especie em cada regiao do pais (ver Desbiez 2010), para uma aplicacao previa da mesma metodologia).

  • Avaliação do risco de extinção da anta brasileira, Tapirus terrestris Linnaeus 1758, no Brasil.
    2012
    Co-Authors: Emilia Patricia Medici, Andressa Gatti, Kevin Flesher, Beatriz De Mello Beisiegel, Alexine Keuroghlian, Arnaud Leonard Jean Desbiez, Antonio Rossano Mendes Pontes
    Abstract:

    O estado de conservação da anta brasileira, Tapirus terrestris (Linnaeus, 1758) – Tapiridae – foi avaliado de acordo com os critérios da IUCN (2001), com base nos dados disponíveis até 2010. Síntese do processo de avaliação pode ser encontrada em Peres et al. (2011) e em Beisiegel et al. (2012). As informações sobre a conservação desta espécie foram analisadas separadamente para cada um dos principais biomas brasileiros. Espera-se, com isto, fundamentar políticas de conservação apropriadas a esta espécie em cada região do país. No Brasil, foi considerada Vulnerável (Vulnerable – VU) pelos critérios A2bcd + A3bcd, ou seja, em função de redução populacional ocorrida no passado e projetada para o futuro. Nos biomas, a avaliação levou às seguintes categorias: Menos preocupante (LC) na Amazônia; Em perigo (EN) na Mata Atlântica; Quase ameaçada (NT) no Pantanal; Regionalmente extinta (RE) na Caatinga e Em perigo (EN) no Cerrado. A anta brasileira, assim como outras espécies com ampla distribuição geográfica, sofre diferentes impactos e está sob diferentes graus de ameaça ao longo de sua distribuição no território brasileiro. Avaliar o estado de conservação de espécies de ampla distribuição para todo o Brasil, em sua enorme dimensão, pode gerar resultados excessivamente otimistas baseados nas grandes populações remanescentes em biomas menos degradados tais como a Amazônia e o Pantanal. Estas avaliações abrangentes podem impedir que políticas públicas específicas para a conservação destas espécies em biomas e ecossistemas onde seu estado de conservação esteja comprometido sejam desenvolvidas e adotadas. Podem ainda, mascarar a possibilidade de que populações ainda viáveis não sejam protegidas e manejadas de forma a não sofrer os mesmos impactos daquelas em ambientes mais impactados, dado o constante processo de intensificação de pressões antrópicas sobre biomas brasileiros ainda relativamente bem conservados tais como o Pantanal e a Amazônia. Desta forma, as informações sobre o estado de conservação da anta brasileira foram analisadas separadamente para cada um dos principais biomas brasileiros onde a espécie ocorre, e avaliações regionais de estado de conservação (IUCN 2003) foram feitas para cada bioma. Espera-se que, com isto, possamos prover subsídios para a fundamentação de políticas de conservação apropriadas a esta espécie em cada região do país (ver Desbiez 2010), para uma aplicação prévia da mesma metodologia)

Igor Da Cunha Lima Acosta - One of the best experts on this subject based on the ideXlab platform.

  • ticks and rickettsial exposure in lowland tapirs Tapirus terrestris of three brazilian biomes
    Ticks and Tick-borne Diseases, 2021
    Co-Authors: Igor Da Cunha Lima Acosta, Renata Carolina Fernandessantos, Maria Carolina De Azevedo Serpa, Herbert Sousa Soares, Rodrigo Hidalgo Friciello Teixeira, Emilia Patricia Medici
    Abstract:

    This study evaluated ticks and rickettsial exposure in 220 free-ranging lowland tapirs, Tapirus terrestris, from 2006 to 2018 in selected areas of three major biomes of Brazil - Atlantic Forest, Pantanal, and Cerrado. Overall, a total of 5970 tick specimens representing the following nine species were collected from tapirs: Amblyomma brasiliense, Amblyomma coelebs, Amblyomma dubitatum, Amblyomma ovale, Amblyomma parvum, Amblyomma sculptum, Amblyomma triste, Haemaphysalis juxtakochi, and Rhipicephalus microplus. Amblyomma sculptum was the most prevalent and abundant tick species in all three biomes; however, mean intensity values for A. sculptum were significantly lower in Atlantic Forest than in the Pantanal or Cerrado, and at the same time, statistically similar among tapirs from Pantanal and Cerrado. Contrastingly, mean intensity values for A. coelebs were significantly higher in the Atlantic Forest than in the other biomes. The remaining tick species were collected in lower numbers, or were exclusive for one biome, e.g., A. brasiliense and H. juxtakochi only in the Atlantic Forest. A total of 177 blood sera (123 individuals plus 54 recaptures) were collected from tapirs and tested for the presence of reactive antibodies to six Rickettsia species by immunofluorescence assay. Overall, 69% (9/13), 49% (62/126), and 66% (25/38) tapir sera from Atlantic Forest, Pantanal and Cerrado, respectively, were seroreactive to at least one Rickettsia species, with no significant difference between the three areas. Although many tapir sera reacted simultaneously to ≥2 Rickettsia species, Rickettsia parkeri elicited highest % seroprevalence and endpoint titers, and was incriminated as the possible agent involved in a homologous reaction in tapirs from the three biomes, where A. ovale was previously found infected by R. parkeri. In fact, seroconversion to R. parkeri was demonstrated in five tapirs that were captured at least twice during the study. This study demonstrated that tapirs were found to be constantly infested by several tick species in the Atlantic Forest, Pantanal and Cerrado biomes; however, the richness of tick infestations was concordant to the tick species known to be established in each biome. Under natural conditions, lowland tapirs were shown to be exposed to tick-borne spotted fever group rickettsiae.

  • morphological and molecular characterization and phylogenetic relationships of a new species of trypanosome in Tapirus terrestris lowland tapir trypanosoma terrestris sp nov from atlantic rainforest of southeastern brazi
    Parasites & Vectors, 2013
    Co-Authors: Igor Da Cunha Lima Acosta, Andressa Gatti, Andrea Pereira Da Costa, Pablo Henrique Nunes, Maria Fernanda Naegeli Gondim, Joao Luiz Rossi, Solange Maria Gennari, Arlei Marcili
    Abstract:

    Background The Lowland tapir (Tapirus terrestris) is the largest Brazilian mammal and despite being distributed in various Brazilian biomes, it is seriously endangered in the Atlantic Rainforest. These hosts were never evaluated for the presence of Trypanosoma parasites.

Arlei Marcili - One of the best experts on this subject based on the ideXlab platform.

Emilia Patricia Medici - One of the best experts on this subject based on the ideXlab platform.

  • ticks and rickettsial exposure in lowland tapirs Tapirus terrestris of three brazilian biomes
    Ticks and Tick-borne Diseases, 2021
    Co-Authors: Igor Da Cunha Lima Acosta, Renata Carolina Fernandessantos, Maria Carolina De Azevedo Serpa, Herbert Sousa Soares, Rodrigo Hidalgo Friciello Teixeira, Emilia Patricia Medici
    Abstract:

    This study evaluated ticks and rickettsial exposure in 220 free-ranging lowland tapirs, Tapirus terrestris, from 2006 to 2018 in selected areas of three major biomes of Brazil - Atlantic Forest, Pantanal, and Cerrado. Overall, a total of 5970 tick specimens representing the following nine species were collected from tapirs: Amblyomma brasiliense, Amblyomma coelebs, Amblyomma dubitatum, Amblyomma ovale, Amblyomma parvum, Amblyomma sculptum, Amblyomma triste, Haemaphysalis juxtakochi, and Rhipicephalus microplus. Amblyomma sculptum was the most prevalent and abundant tick species in all three biomes; however, mean intensity values for A. sculptum were significantly lower in Atlantic Forest than in the Pantanal or Cerrado, and at the same time, statistically similar among tapirs from Pantanal and Cerrado. Contrastingly, mean intensity values for A. coelebs were significantly higher in the Atlantic Forest than in the other biomes. The remaining tick species were collected in lower numbers, or were exclusive for one biome, e.g., A. brasiliense and H. juxtakochi only in the Atlantic Forest. A total of 177 blood sera (123 individuals plus 54 recaptures) were collected from tapirs and tested for the presence of reactive antibodies to six Rickettsia species by immunofluorescence assay. Overall, 69% (9/13), 49% (62/126), and 66% (25/38) tapir sera from Atlantic Forest, Pantanal and Cerrado, respectively, were seroreactive to at least one Rickettsia species, with no significant difference between the three areas. Although many tapir sera reacted simultaneously to ≥2 Rickettsia species, Rickettsia parkeri elicited highest % seroprevalence and endpoint titers, and was incriminated as the possible agent involved in a homologous reaction in tapirs from the three biomes, where A. ovale was previously found infected by R. parkeri. In fact, seroconversion to R. parkeri was demonstrated in five tapirs that were captured at least twice during the study. This study demonstrated that tapirs were found to be constantly infested by several tick species in the Atlantic Forest, Pantanal and Cerrado biomes; however, the richness of tick infestations was concordant to the tick species known to be established in each biome. Under natural conditions, lowland tapirs were shown to be exposed to tick-borne spotted fever group rickettsiae.

  • rabies virus exposure in wild lowland tapirs Tapirus terrestris from three brazilian biomes
    Journal of Wildlife Diseases, 2021
    Co-Authors: Renata Carolina Fernandessantos, Elaine Raniero Fernandes, Fernanda Guedes Luiz, Luciana Botelho Chaves, Sandriana Dos Ramos Silva, Emilia Patricia Medici
    Abstract:

    We evaluated the presence of antibodies for rabies virus in 177 serum samples from 125 wild lowland tapirs (Tapirus terrestris) from three different Brazilian biomes. The rapid fluorescent focus inhibition test was performed. No antibody titers suggesting the circulation of the rabies virus in tapir habitat were detected.

  • health assessment of wild lowland tapirs Tapirus terrestris in the highly threatened cerrado biome brazil
    Journal of Wildlife Diseases, 2020
    Co-Authors: Renata Carolina Fernandessantos, Emilia Patricia Medici, Caroline Testajose, Tatiane Micheletti
    Abstract:

    Over 2 yr, we assessed the health of 35 lowland tapirs (Tapirus terrestris) in the Brazilian Cerrado (CE) biome, an area that is highly affected by human activities. This involved physical examinations, hematology and blood biochemistry, urinalysis, fecal parasitologic evaluation, microbial profiling of anatomic cavities and lesions, and serologic surveys for evidence of infectious agents. Research methods closely resembled those used in previous tapir health assessments in the Atlantic Forest (AF) and Pantanal (PA) biomes, allowing for a comparison among the three populations. Although not reaching statistical significance (P>0.05), tapirs from the CE exhibited poorer body and skin condition as compared to animals from the AF and PA. Furthermore, there were higher prevalences of dental problems and traumatic lesions as compared to those from the AF and PA. Eight of the 12 hematologic parameters evaluated and 17 of the 30 biochemical parameters differed significantly (P<0.05) between the tapirs from CE and those from the AF and PA. We isolated 24 different microbiologic strains from swabs of anatomic cavities and dermal lesions, of which five taxa had not previously been found in the AF or PA. We detected serum antibodies to Leptospira interrogans, bluetongue virus, and porcine parvovirus. Overall, our results suggested that tapirs from the CE exhibited more health abnormalities than tapirs in the AF and PA, possibly due to a greater exposure to environmental disturbances in the area.

  • pathological findings in lowland tapirs Tapirus terrestris killed by motor vehicle collision in the brazilian cerrado
    Journal of Comparative Pathology, 2019
    Co-Authors: Pedro Enrique Navassuarez, Emilia Patricia Medici, Renata Carolina Fernandessantos, Caroline Testajose, Josue Diazdelgado, R Silva, M Sansone, Jose Luiz Cataodias
    Abstract:

    The lowland tapir (Tapirus terrestris) is the largest land mammal in South America. The species faces steady population decline due to poaching, habitat loss and fragmentation, road-kill, pesticide pollution, competition with domestic livestock and fires, among other threats. The lowland tapir is currently listed as vulnerable to extinction. Little information is available about natural disease processes for the species. This study aimed to report the pathological findings recorded in a cohort of 35 lowland tapirs killed by motor vehicle collision (MVC) on highways of Mato Grosso do Sul State, Brazil, between 2015 and 2018. The main gross pathological findings were those associated with MVC, primarily involving skeletal fractures and internal multiorgan damage with extensive bleeding and/or severe central nervous system injury. The most prevalent concurrent histopathological findings, unrelated to the cause of death, were: adrenal gland degeneration, necrosis and loss of fascicular and reticular cells with replacement fibrosis and cortical atrophy (9/15; 60%); interstitial pneumonia (20/34; 59%); glossitis (9/24; 38%); pulmonary anthracosis (12/34; 35%); colitis (9/28; 32%); and cholangitis/pericholangitis (9/35; 26%). The aetiopathogeneses and clinicopathological significance of some of these findings are unclear; however, parasitic infections appear to be common. Our results highlight the importance of wildlife health information obtained through the study of carcasses of roadkills.

  • avaliacao do risco de extincao da anta brasileira Tapirus terrestris linnaeus 1758 no brasil
    Biodiversidade Brasileira - BioBrasil, 2012
    Co-Authors: Emilia Patricia Medici, Andressa Gatti, Kevin Flesher, Beatriz De Mello Beisiegel, Alexine Keuroghlian, Arnaud Leonard Jean Desbiez, Antonio Rossano Mendes Pontes, Claudia Bueno De Campos, Cristina Farah De Tofoli, Edsel Amorim Moraes
    Abstract:

    O estado de conservacao da anta brasileira, Tapirus terrestris (Linnaeus, 1758) – Tapiridae – foi avaliado de acordo com os criterios da IUCN (2001), com base nos dados disponiveis ate 2010. Sintese do processo de avaliacao pode ser encontrada em Peres et al. (2011) e em Beisiegel et al. (2012). As informacoes sobre a conservacao desta especie foram analisadas separadamente para cada um dos principais biomas brasileiros. Espera-se, com isto, fundamentar politicas de conservacao apropriadas a esta especie em cada regiao do pais. No Brasil, foi considerada Vulneravel (Vulnerable – VU) pelos criterios A2bcd + A3bcd, ou seja, em funcao de reducao populacional ocorrida no passado e projetada para o futuro. Nos biomas, a avaliacao levou as seguintes categorias: Menos preocupante (LC) na Amazonia; Em perigo (EN) na Mata Atlântica; Quase ameacada (NT) no Pantanal; Regionalmente extinta (RE) na Caatinga e Em perigo (EN) no Cerrado. A anta brasileira, assim como outras especies com ampla distribuicao geografica, sofre diferentes impactos e esta sob diferentes graus de ameaca ao longo de sua distribuicao no territorio brasileiro. Avaliar o estado de conservacao de especies de ampla distribuicao para todo o Brasil, em sua enorme dimensao, pode gerar resultados excessivamente otimistas baseados nas grandes populacoes remanescentes em biomas menos degradados tais como a Amazonia e o Pantanal. Estas avaliacoes abrangentes podem impedir que politicas publicas especificas para a conservacao destas especies em biomas e ecossistemas onde seu estado de conservacao esteja comprometido sejam desenvolvidas e adotadas. Podem ainda, mascarar a possibilidade de que populacoes ainda viaveis nao sejam protegidas e manejadas de forma a nao sofrer os mesmos impactos daquelas em ambientes mais impactados, dado o constante processo de intensificacao de pressoes antropicas sobre biomas brasileiros ainda relativamente bem conservados tais como o Pantanal e a Amazonia. Desta forma, as informacoes sobre o estado de conservacao da anta brasileira foram analisadas separadamente para cada um dos principais biomas brasileiros onde a especie ocorre, e avaliacoes regionais de estado de conservacao (IUCN 2003) foram feitas para cada bioma. Espera-se que, com isto, possamos prover subsidios para a fundamentacao de politicas de conservacao apropriadas a esta especie em cada regiao do pais (ver Desbiez 2010), para uma aplicacao previa da mesma metodologia).

Pereira, Saulo Gonçalves - One of the best experts on this subject based on the ideXlab platform.

  • Bone and muscular anatomy of the forearm and hand in Tapirus terrestris (Perissodactyla, Tapiridae)
    2017
    Co-Authors: Pereira, Saulo Gonçalves, Borges, Daniela Cristina Silva, Santos, André Luiz Quagliatto, Ribeiro, Priscilla Rosa Queiroz, De Souza, Rogério Rodrigues
    Abstract:

    In Brazil, there are two species of tapirs, the largest land mammals in Brazil, which belong to the order Perissodactyla, as do horses. Our aim was to describe the bone and muscular anatomy of the forearm and hand in T. terrestris and to propose adaptive functions. We used five anatomical specimens donated from a breeder to the Laboratory for Teaching and Research on Wild Animals of the Federal University of Uberlandia after death with no trauma. The bones were analyzed, the muscles dissected, and both described. The bones of the forearm and hand of the tapir are the ulna, radius, Os. metacarpalia, Os. carpi, phalanx and Os. sesamoideum. The muscles are M. extensor carpi radialis, M. ulnaris lateralis; M. flexor carpi radialis; M. extensor radialis communis; M. extensor digitorum longus II, III, IV and V, M. extensor digitorum lateralis; M. extensor digitorum; M. abductor longus; M. flexor digiti superficialis; M. flexor digitalis; M. flexor carpi ulnaris; M. flexor carpi obliquus; and M. interossei and M. lumbricales. Characteristics of bone and muscle structure are adapted to the development of the animal’s niche.Existem duas espécies de anta brasileira, os maiores mamíferos terrestres do Brasil, as quais pertencem à ordem dos Perissodactyla, assim como os equinos. Objetivou-se descrever a anatomia óssea e muscular do antebraço e mão de Tapirus terrestris e fazer considerações adaptativas. Foram utilizadas cinco peças anatômicas doadas por um criadouro ao Laboratório de Ensino e Pesquisa em Animais Silvestres da Universidade Federal de Uberlândia (LAPAS-UFU), após óbito sem traumas. Os ossos foram analisados, os músculos dissecados, e ambos descritos. Os ossos que constituem o esqueleto do antebraço e mão da anta são a ulna, rádio, metacarpos, carpos, falanges e sesamoides. Os músculos são: M. extensor carpo radial, M. ulnar lateral, M. flexor carpo radial, M. extensor radial comum, M. extensor longo dos dedos II, III, IV e V, M. extensor digital lateral, M. abdutor longo, M. flexor digital superficial, M. flexor digital profundo, M. flexor carpo ulnar, M. flexor oblíquo do carpo, M. interósseos e M. lumbricais. Os acidentes ósseos e a estrutura muscular estão adaptados para o desenvolvimento do nicho do animal.

  • ANATOMIA ÓSSEA E MUSCULAR DO CÍNGULO ESCAPULAR E BRAÇO DE Tapirus terrestris (PERISSODACTYLA: TAPIRIDAE)
    Universidade Federal de Goiás, 2015
    Co-Authors: Pereira, Saulo Gonçalves, Borges, Daniela Cristina Silva, Rogério Rodrigues De Souza, Santos, André Luiz Quagliatto, Quaioz,priscilla Rosa
    Abstract:

    Tapirus terrestris (Linneaus, 1758) é um mamífero encontrado na América do Sul e em quase todos os biomas brasileiros. O objetivo deste estudo foi descrever a anatomia óssea e muscular do cíngulo escapular e braço de Tapirus terrestris e comparar com outras espécies de mamíferos, principalmente equinos. Utilizaram-se quatro animais doados ao Laboratório de Ensino e Pesquisa em Animais Silvestres da Universidade Federal de Uberlândia, após óbito sem trauma. Os ossos foram minuciosamente analisados e descritos e os músculos dissecados, analisados e descritos de acordo com as técnicas usuais em anatomia macroscópica. O esqueleto do cíngulo escapular e braço de Tapirus terrestris é constituído pelos ossos: escápula e úmero, os músculos da face lateral da escápula são o m. subclávio, m. deltóide, m. supraespinhal, m. infraespinhal e m. redondo menor, m. subescapular, m. redondo maior, m. coracobraquial, m. articular do ombro, m. bíceps do braço, m. braquial, m. tríceps do braço, m. tensor da fáscia do antebraço, m. ancôneo. O padrão ósseo e muscular encontrado é similar ao cavalo (Equus caballus) T. terrestris apresenta características ósseas e musculares de um animal adaptado ao deslocamento e a natação eventual com acidentes ósseos evidentes e musculatura desenvolvida

  • Anatomia óssea, muscular e considerações adaptativas do membro torácico de Tapirus terrestris (Perissodactyla, Tapiridae)
    Universidade Federal de Uberlândia, 2013
    Co-Authors: Pereira, Saulo Gonçalves
    Abstract:

    CAPITULO II: Tapirus terrestris (Linneaus, 1758) é um mamífero encontrado na América do Sul e em quase todos os biomas brasileiros. O objetivo deste estudo foi descrever a anatomia óssea e muscular do cíngulo escapular e braço de Tapirus terrestris e comparar com outras espécies de mamíferos, principalmente equinos. Utilizaram-se quatro animais doados ao Laboratório de Ensino e Pesquisa em Animais Silvestres da Universidade Federal de Uberlândia, após óbito sem trauma. Os ossos foram minuciosamente analisados e descritos e os músculos dissecados, analisados e descritos de acordo com as técnicas usuais em anatomia macroscópica. O esqueleto do cíngulo escapular e braço de Tapirus terrestris é constituído pelos ossos: escápula e úmero, os músculos da face lateral da escápula são o m. subclávio, m. deltóide, m. supraespinhal, m. infraespinhal e m. redondo menor, m. subescapular, m. redondo maior, m. coracobraquial, m. articular do ombro, m. bíceps do braço, m. braquial, m. tríceps do braço, m. tensor da fáscia do antebraço, m. ancôneo. O padrão ósseo e muscular encontrado é similar ao cavalo (Equus caballus) e a outros animais silvestres e domésticos, como: mão-pelada, ruminantes, veado, dentre outros. CAPITULO III: Atualmente a anta brasileira é o único representante nativo da ordem Perissodactyla no Brasil, e é, também o maior mamífero terrestre. T. terrestris pertence à ordem dos Perissodactyla, assim como os equinos. Objetivou-se descrever a anatomia óssea e muscular do antebraço e mão de Tapirus terrestris e comparar com outras espécies de mamíferos. Foram utilizadas cinco peças anatômicas doadas por um criadouro ao Laboratório de Ensino e Pesquisa em Animais Silvestres da Universidade Federal de Uberlândia (LAPAS-UFU), após óbito sem trauma. Os ossos foram analisados, os músculos dissecados, e ambos descritos. Os ossos que constituem o esqueleto do antebraço e mão da anta são a ulna, rádio, metacarpos, carpos, falanges e sesamóides. Os músculos são: m. extensor carpo radial, m. ulnar lateral, m. flexor carpo radial, m. extensor radial comum, m. extensor longo dos dedos II, III, IV e V, m. extensor digital lateral, m. abdutor longo, m. flexor digital superficial, m. flexor digital profundo, m. flexor carpo ulnar, m. flexor oblíquo do carpo, mm. interósseos e m. lumbricais. CAPITULO IV: Tapirus terrestris é um dos maiores mamíferos das Américas, distribui-se desde o sul do Brasil e Argentina, até o norte do continente sul-americano. Objetivou-se, com esse estudo, traçar um breve histórico do surgimento dos tapirídeos através de uma revisão de literatura e apresentar as adaptações morfológicas e ambientais dos ossos do cíngulo escapular, braço, antebraço e mão de T. terrestris. Utilizaram-se quatro esqueletos de antas doados ao Laboratório de Ensino e Pesquisa em Animais Silvestres da Universidade Federal de Uberlândia. Os ossos foram minuciosamente analisados e descritos. Os tapirídeos surgiram na Terra no início do Pleistoceno e na América do Sul no Mioceno. Os ossos de T. terrestris são protuberantes e resistentes com acidentes que, aparentemente, auxiliam no deslocamento cursorial. Por ser um animal cursorial tem adaptações morfológicas específicas que se relacionam ao seu nicho e habitat.CHAPTER II: Tapirus terrestris (Linneaus, 1758) is a mammal found in South America and in almost all Brazilian biomes. The aim of this study was to describe the anatomy of bone and muscle of the scapular cingulum and arm of Tapirus terrestris and compare it with other species of mammals, especially equines. We used four animals donated to the Laboratory of Education and Research of Wild Animals of the Federal University of Uberlândia, after their death with no trauma. The bones were carefully analyzed, described and the muscles were dissected, analyzed and described in accordance with the usual techniques of gross anatomy. The skeleton of the scapular cingulum and arm of Tapirus terrestris is formed by scapula and humerus bones, the lateral muscles of the scapula are subclavian m., deltoid m. supraspinatus m. and infraspinatus, teres minor m., subscapularis m., teres major m., coracobrachialis m., shoulder joint m., biceps brachii m., brachial m. triceps, forearm tensor fasciae m., anconeus m. The muscular and bone standard found is similar to the horse (Equus caballus) and to other wild and domestic animals, as raccoon, ruminants, deer, among others. CHAPTER III: Currently the Brazilian tapir is the only native representative of the order Perissodactyla in Brazil, and is also the largest land mammal. T. terrestris belongs to the order of Perissodactyla as horses too. This study aimed to describe the bone and muscular anatomy of the forearm and hand in Tapirus terrestris and also compare with other mammalian species. We used five anatomical specimens donated from a breeder to the Laboratory for Teaching and Research on Wild Animals of the Federal University of Uberlândia after death with no trauma. The bones were analyzed, the muscles dissected, and both described. The bones forming the skeleton of the forearm and hand of tapir are the ulna, radius, metacarpals, carpals, phalanges and sesamoid. The muscles are extensor carpi radialis m., ulnar side m., flexor carpi radialis m., extensor radialis common m., extensor digitorum longus II, III, IV and V, lateral digital extensor m., long abductor m., superficial digital flexor m., digital flexor m., flexor carpi ulnaris m., flexor carpal oblique m., and interosseous m. and lumbricals m. CHAPTER IV: Tapirus terrestris is one of the largest mammals of the Americas, it is distributed from south of Brazil and Argentina, to the north of the South American continent. This study aimed to trace a brief history of the Tapirus animals emergence using a literature review and presents environmental and morphological adaptations of the cingular scapular bones of the arm, forearm and hand of T. terrestris. We used four Tapirs skeletons donated to the Laboratory of Education and Research on Wild Animals of the Federal University of Uberlândia. The bones were carefully analyzed and described. The Tapirus animals emerged on Earth in the beginning of Pleistocene and in South America in the Miocene. The bones of T. terrestris are protuberant and resistant with accidents that, apparently help to cursorial displacement. As this is a cursorial animal, it has specific morphological adaptations that relates to its niche and habitat

  • Anatomia óssea, muscular e considerações adaptativas do membro torácico de Tapirus terrestris (Perissodactyla, Tapiridae)
    UFU, 2013
    Co-Authors: Pereira, Saulo Gonçalves
    Abstract:

    CHAPTER II: Tapirus terrestris (Linneaus, 1758) is a mammal found in South America and in almost all Brazilian biomes. The aim of this study was to describe the anatomy of bone and muscle of the scapular cingulum and arm of Tapirus terrestris and compare it with other species of mammals, especially equines. We used four animals donated to the Laboratory of Education and Research of Wild Animals of the Federal University of Uberlândia, after their death with no trauma. The bones were carefully analyzed, described and the muscles were dissected, analyzed and described in accordance with the usual techniques of gross anatomy. The skeleton of the scapular cingulum and arm of Tapirus terrestris is formed by scapula and humerus bones, the lateral muscles of the scapula are subclavian m., deltoid m. supraspinatus m. and infraspinatus, teres minor m., subscapularis m., teres major m., coracobrachialis m., shoulder joint m., biceps brachii m., brachial m. triceps, forearm tensor fasciae m., anconeus m. The muscular and bone standard found is similar to the horse (Equus caballus) and to other wild and domestic animals, as raccoon, ruminants, deer, among others. CHAPTER III: Currently the Brazilian tapir is the only native representative of the order Perissodactyla in Brazil, and is also the largest land mammal. T. terrestris belongs to the order of Perissodactyla as horses too. This study aimed to describe the bone and muscular anatomy of the forearm and hand in Tapirus terrestris and also compare with other mammalian species. We used five anatomical specimens donated from a breeder to the Laboratory for Teaching and Research on Wild Animals of the Federal University of Uberlândia after death with no trauma. The bones were analyzed, the muscles dissected, and both described. The bones forming the skeleton of the forearm and hand of tapir are the ulna, radius, metacarpals, carpals, phalanges and sesamoid. The muscles are extensor carpi radialis m., ulnar side m., flexor carpi radialis m., extensor radialis common m., extensor digitorum longus II, III, IV and V, lateral digital extensor m., long abductor m., superficial digital flexor m., digital flexor m., flexor carpi ulnaris m., flexor carpal oblique m., and interosseous m. and lumbricals m. CHAPTER IV: Tapirus terrestris is one of the largest mammals of the Americas, it is distributed from south of Brazil and Argentina, to the north of the South American continent. This study aimed to trace a brief history of the Tapirus animals emergence using a literature review and presents environmental and morphological adaptations of the cingular scapular bones of the arm, forearm and hand of T. terrestris. We used four Tapirs skeletons donated to the Laboratory of Education and Research on Wild Animals of the Federal University of Uberlândia. The bones were carefully analyzed and described. The Tapirus animals emerged on Earth in the beginning of Pleistocene and in South America in the Miocene. The bones of T. terrestris are protuberant and resistant with accidents that, apparently help to cursorial displacement. As this is a cursorial animal, it has specific morphological adaptations that relates to its niche and habitat.Mestre em Ciências VeterináriasCAPITULO II: Tapirus terrestris (Linneaus, 1758) é um mamífero encontrado na América do Sul e em quase todos os biomas brasileiros. O objetivo deste estudo foi descrever a anatomia óssea e muscular do cíngulo escapular e braço de Tapirus terrestris e comparar com outras espécies de mamíferos, principalmente equinos. Utilizaram-se quatro animais doados ao Laboratório de Ensino e Pesquisa em Animais Silvestres da Universidade Federal de Uberlândia, após óbito sem trauma. Os ossos foram minuciosamente analisados e descritos e os músculos dissecados, analisados e descritos de acordo com as técnicas usuais em anatomia macroscópica. O esqueleto do cíngulo escapular e braço de Tapirus terrestris é constituído pelos ossos: escápula e úmero, os músculos da face lateral da escápula são o m. subclávio, m. deltóide, m. supraespinhal, m. infraespinhal e m. redondo menor, m. subescapular, m. redondo maior, m. coracobraquial, m. articular do ombro, m. bíceps do braço, m. braquial, m. tríceps do braço, m. tensor da fáscia do antebraço, m. ancôneo. O padrão ósseo e muscular encontrado é similar ao cavalo (Equus caballus) e a outros animais silvestres e domésticos, como: mão-pelada, ruminantes, veado, dentre outros. CAPITULO III: Atualmente a anta brasileira é o único representante nativo da ordem Perissodactyla no Brasil, e é, também o maior mamífero terrestre. T. terrestris pertence à ordem dos Perissodactyla, assim como os equinos. Objetivou-se descrever a anatomia óssea e muscular do antebraço e mão de Tapirus terrestris e comparar com outras espécies de mamíferos. Foram utilizadas cinco peças anatômicas doadas por um criadouro ao Laboratório de Ensino e Pesquisa em Animais Silvestres da Universidade Federal de Uberlândia (LAPAS-UFU), após óbito sem trauma. Os ossos foram analisados, os músculos dissecados, e ambos descritos. Os ossos que constituem o esqueleto do antebraço e mão da anta são a ulna, rádio, metacarpos, carpos, falanges e sesamóides. Os músculos são: m. extensor carpo radial, m. ulnar lateral, m. flexor carpo radial, m. extensor radial comum, m. extensor longo dos dedos II, III, IV e V, m. extensor digital lateral, m. abdutor longo, m. flexor digital superficial, m. flexor digital profundo, m. flexor carpo ulnar, m. flexor oblíquo do carpo, mm. interósseos e m. lumbricais. CAPITULO IV: Tapirus terrestris é um dos maiores mamíferos das Américas, distribui-se desde o sul do Brasil e Argentina, até o norte do continente sul-americano. Objetivou-se, com esse estudo, traçar um breve histórico do surgimento dos tapirídeos através de uma revisão de literatura e apresentar as adaptações morfológicas e ambientais dos ossos do cíngulo escapular, braço, antebraço e mão de T. terrestris. Utilizaram-se quatro esqueletos de antas doados ao Laboratório de Ensino e Pesquisa em Animais Silvestres da Universidade Federal de Uberlândia. Os ossos foram minuciosamente analisados e descritos. Os tapirídeos surgiram na Terra no início do Pleistoceno e na América do Sul no Mioceno. Os ossos de T. terrestris são protuberantes e resistentes com acidentes que, aparentemente, auxiliam no deslocamento cursorial. Por ser um animal cursorial tem adaptações morfológicas específicas que se relacionam ao seu nicho e habitat